ÁRVORE DO MÊS
CACAU-SELVAGEM – Pachira aquática
Nomes populares: monguba, cacau-selvagem, mamorana (PA), embiratanha (CE), castanheiro-da-guiana, castanhola, carolina, munguba, castanheira-de-água, cacau-falso, castanheiro-do-maranhão, sapote-grande.
Principais características: Altura de 6-14 m, dotada de copa densa e arredondada, com tronco de 30-40 cm de diâmetro. Folhas compostas digitadas. Flores solitárias, terminais, grandes, de pétalas brancas e longos estames de ápice vermelho-vináce. Fruto cápsula lenhosa, de superfície pubescente marrom, contendo muitas sementes marrom-amarelada. Ocorre em toda a região Amazônica até o Maranhão, em terrenos úmidos ou anualmente inundáveis. As sementes são comestíveis; são consumidas diretamente cruas ou cozidas e, torradas e moídas em substituição ao café e ao chocolate. A árvore produz ótima sombra, que é aproveitada na arborização urbana; seu único inconveniente são os frutos enormes. Seus frutos também são consumidos avidamente por várias espécies da fauna. Floresce principalmente durante os meses de setembro-novembro e os frutos amadurecem predominantemente em abril-junho. Árvore característica de terrenos alagadiços e inundáveis das margens de rios e igapós; apesar disso cresce muito bem em terrenos secos. A taxa de germinação é total com sementes novas.
O Horto Municipal aceita doações de frutos e sementes de espécies nativas (brasileiras) para produção de mudas. Para mais informações ligue para: 3249-5876, 3249-5877 ou (37) 9 9859-3518.
Fotos: Equipe do horto
Fonte: Lorenzi, H. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, vol. 1. 8ª ed. São Paulo : Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2020.